sábado, 4 de maio de 2013


VW Gol G5 é velho conhecido das oficinas


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Lançado em 2008 e carro-chefe de vendas da montadora alemã no Brasil, o VW Gol Geração 5, também conhecido como G5, não traz grandes modificações em relação a seus antecessores e continua com boas condições de manutenção, uma vez que o Gol já é um velho conhecido das empresas de reparação.

Com a motorização EA111, a mesma utilizada em outros veículos Volkswagen, como o Polo, o Golf e o Fox, a grande mudança na Geração 5 é o posicionamento do motor no cofre: deixa de ser longitudinal e passa a ser transversal, além da opção do câmbio automatizado na versão 1.6 litro.
O veículo utilizado para esta “Avaliação do Reparador”, realizada em conjunto com os conselheiros e colaboradores técnicos do jornal Oficina Brasil, foi um VW Gol 1.0, ano 2010, que usa o mesmo motor do G4, porém traz as melhorias aplicadas na linha Fox, com mais torque, batizado pela VW como VHT (Very High Torque). São 9,7 kgfm com o motor operando a gasolina e 10,6 kgfm utilizando álcool, que manifesta seu pico (tanto para álcool quanto gasolina) a 3.850 rpm e 72 cv na gasolina e 76 cv de potência no álcool a 3.850 rotações.
Já no Gol 1.6, o motor AP foi substituído pelo EA111, o mesmo utilizado no Polo 1.6 Flex, avaliado por esta seção na edição de Outubro de 2011. Este motor tem torque máximo de 15,4 e 15,6 kgfm a 2.500 rpm. A potência máxima é de 101 cv com gasolina e 104 cv com álcool, sempre a 5.250 rpm.
O sistema imobilizador agora é o Immo 4, de cinco algoritmos de criptografia, o mesmo utilizado nas versões do Audi A8, também uma montadora integrante do Grupo Volkswagen e que compartilha tecnologia com outros veículos.
Um ponto de atenção aos reparadores independentes é o recall de freios anunciado logo após o lançamento do G5, com a convocação de proprietários dos modelos Fox, Novo Gol e Voyage equipados com motor 1.0.
Segundo a montadora, foi constatado que, em condições de trânsito urbano, o pedal do freio poderia sofrer endurecimento após ser acionado repetidamente, dificultando a parada do veículo e podendo causar acidentes.
Os clientes envolvidos no recall deviam comparecer à rede autorizada da VW para atualizar a calibração da unidade de comando do motor.
Os seguintes veículos com números de chassis estavam envolvidos na chamada para reparo:

Undercar

O instrutor e reparador Amauri Gimenes observa que o sistema de escapamento do VW Gol G5 é formado por cinco (5) partes:
1) Catalisador
2) Cano com flexível ou tubo de extensão
3) Conjunto intermediário ou abafador
4) Tubo intermediário
5) Conjunto traseiro ou silencioso traseiro
1) O catalisador fica localizado na parte frontal do motor, entre o motor e o radiador, juntamente com o coletor de escapamento, em uma única peça. Isso se deve ao fato de o catalisador funcionar com 100% de sua eficiência apenas a partir dos 300°C.Nos modelos anteriores, o catalisador era montado no cano do motor após o coletor de escapamento. A montadora percebeu que, em determinadas situações, o catalisador perdia eficiência devido ao seu rápido esfriamento.Quando o catalisador vem localizado entre o motor e o radiador, sua temperatura de trabalho é atingida rapidamente e permanece por mais tempo.
2) O cano flexível ou tubo de extensão serve para absorver e minimizar os movimentos do motor e não transferi-los para o escapamento. Este, apesar das borrachas de fixação, tem movimentos limitados e pode ter os prisioneiros do coletor/catalisador quebrados, caso o movimento do motor não seja amenizado.
3) Conjunto intermediário ou abafador é o componente responsável por diminuir os ruídos mais agudos provocados pela combustão interna do motor (explosões). No motor 1.0 8V, o abafador é tubular de dimensão menor que no motor 1.6 L 8V, que é em forma triangular.
4) Tubo intermediário: Serve de ligação entre o abafador e o silencioso, e sua vedação é feita por uma luva com duas abraçadeiras.
5) Conjunto traseiro ou silencioso traseiro: Componente responsável por diminuir os ruídos graves provocados pelo funcionamento do motor. Veículos que andam por períodos curtos de funcionamento tendem a acumular água em seu interior.


Eletrônica embarcada – Sistema de ignição

Com a colaboração dos engenheiros e empresários da reparação automotiva Fábio Cabral e Sergio Seihiti Torigoe, avaliamos o sistema elétrico e de ignição do VW Gol G5.
Segundo Cabral, o sistema de ignição do modelo avaliado é constituído das seguintes peças:

1) Módulo de comando
2) Roda fônica
3) Sensor de posição da manivela (CKP)
4) Bobina de ignição
5) Cabos de ignição
6) Velas de ignição

1) Módulo de comando: Após a liberação do sistema de imobilizador (code), começa a gerenciar todos os controles do avanço, ângulo de permanência e ponto inicial de ignição, através de parâmetros predefinidos em sua memória e por meio de informações fornecidas pelos sensores.
2) Roda fônica: São três sistemas de roda fônica: BRUSS, SABÓ e FREUDENBERG. Os três sistemas possuem uma marcação diferente e precisam estar instalados corretamente e no ponto preciso, pois todos os cálculos partem daí.
É muito comum um VW Gol G5 ser trazido para a oficina com tempos de ignição e injeção fora de parâmetros, isto decorrente da sincronização errada entre a roda fônica e a flange.
3) Sensor de posição da manivela (CKP): É um sensor do tipo hall, que informa a posição da árvore de manivela (virabrequim). Não é exagero dizer que é um dos sensores mais importantes do veículo, já que o módulo de comando necessita de suas informações para realizar tanto o tempo de ignição quanto o de injeção de combustível. Na ausência desta informação, por motivo de defeito ou falha do componente, e se o condutor insistir na partida, o veículo entra em funcionamento de emergência, o que permite o funcionamento do motor para que o veículo chegue até uma oficina especializada e lá seja realizada uma manutenção corretiva.
4) Bobina de ignição: É um modulo composto de duas bobinas de ignição encapsuladas em uma única peça. Tem uma ótima durabilidade e confiabilidade. Hoje é muito comum verificar que alguns reparadores estão utilizando bobinas importadas da China, que, pela nossa experiência na oficina em carros trazidos para manutenção com a bobina de ignição produzidas naquele país asiático, são de péssima qualidade. O principal defeito que apresentam é o superaquecimento ou deixam o circuito aberto, fazendo com que o motor pare de funcionar em dois dos cilindros.
5) Cabos de ignição: Esse é sem dúvida nenhuma o cabo de ignição mais complexo e sensível que temos hoje em nossos veículos. Isso não pela construção técnica dos cabos, mas sim pela fragilidade do módulo de comando em absorver campos magnéticos e interferências por radiofrequência (R.F.I.) geradas pelos cabos de ignição. São comuns esses veículos sofrerem panes de corte de ignição após os cabos de ignição terem sua temperatura elevada ou mesmo por falta de aterramento. Mesmo nesse modelo de cabo de ignição, é muito importante que o cabo de ignição esteja bem aterrado à vela de ignição, pois o próprio projeto do motor facilita esse mau contato entre os dois. No alojamento das velas de ignição, há depósito de muita sujeira e quando o motor é lavado, a água acaba ficando entre as velas e os cabos de ignição, criando ferrugem nos terminais. Isso ocasiona fuga de corrente e gera a necessidade de substituí-los.
6) Velas de ignição: Para Cabral, as velas de ignição são como pen-drives e é sempre importe examiná-las a cada dez mil quilômetros. Ele faz esta analogia, pois, observando as velas de ignição, é possível identificar diversos aspectos de funcionamento do motor, como se o combustível é de má qualidade, se o motor está superaquecendo, se a mistura está rica ou pobre, se a ignição está atrasada ou adiantada e se ela está adequada ao motor. Por isso, é sempre importante consultar o manual de reparação e verificar as velas de ignição adequadas a cada motor.


Câmbio

Para a avaliação do sistema de transmissão do VW Gol G5, contamos com a experiência do engenheiro Carlos Napoletano, experiente reparador e instrutor responsável pela formação de centenas de profissionais especializados em transmissão.
Napoletano explica que, nos modelos convencionais, a transmissão é a mesma utilizada nos modelos Polo e Golf com câmbio manual de 5 velocidades. A grande dica é nos modelos equipados com a transmissão automatizada disponível somente nos modelos I-Motion 1.6., desenvolvido pela Magneti Marelli Powertrain.
Durabilidade (depende do modo de utilização): Conjunto robusto e muito bem programado proporciona prazer e conforto ao dirigir, especialmente no trânsito intenso das cidades. A dica para o cliente proprietário de um veículo com este tipo de câmbio é que, se utilizado como um câmbio automático convencional, os componentes do sistema tendem a se desgastar muito rapidamente, pois numa parada em subida, por exemplo, se for mantido o pé no acelerador, mesmo que de leve, o atuador da embreagem fica acionando parcialmente o conjunto e acelerando o desgaste da embreagem.
Manutenção: Como já é sabido, toda a linha de veículos VW prima pela facilidade de reparo e o VW Gol I-Motion não é diferente. A remoção e recolocação dos componentes mecânicos, em caso de reparo, é muito simples, não exigindo ferramentas especiais. Porém, por ser um sistema relativamente novo, carece de informações e softwares disponíveis fora da rede de concessionárias da marca para reprogramação. Exemplo disso seria a necessária reprogramação após a troca do conjunto da embreagem ou sangria do sistema eletro-hidráulico.
Custo das peças de reposição: Varia ligeiramente entre as concessionárias, visto que ainda não há disponibilidade de peças no mercado de reposição independente. As concessionárias cobram entre R$ 450,00 e R$ 550,00 pela troca e reprogramação do conjunto; já o conjunto de embreagem pode ser adquirido por valores entre R$ 600,00 e R$ 700,00.
Disponibilidade de peças de reposição: Nas concessionárias VW pesquisadas em de São Paulo e na região do ABC Paulista, não existem peças em estoque, e o prazo para entrega, no caso de uma encomenda, é indeterminado (varia em função do estoque da fábrica).

Sistema de Direção

No novo Gol Geração 5, há dois fabricantes de caixa de direção hidráulica: uma é a TRW e a outra, a JTEKT GROUP. Nos modelos equipados por um dos dois fabricantes, observamos as seguintes falhas mais frequentes ocorridas em veículos que chegam às oficinas:
TRW: Problemas com barulho e vazamento de óleo hidráulico.
JTEKT: Problemas com barulho e folga interna na caixa.
Dica: Sempre que estiver fazendo uma revisão neste veí­culo, verifique se existe folga na abraçadeira da coifa da caixa de direção hidráulica, pois, se houver folga nesta abraçadeira, poderá ocorrer entrada de água para dentro caixa e, desta forma, haverá a corrosão da cremalheira interna da caixa hidráulica, o que reduzirá a sua durabilidade.
Já existem veículos semelhantes ao utilizado nesta Avaliação do Reparador (ano 2010) chegando para reparo na oficina, com uma quilometragem próxima dos 20.000 km.
Custo aproximado de manutenção com caixa hidráulica recondicionada.
TRW: R$ 810,00
JTEKT: R$ 950,00
Serviços inclusos nestes valores: Reparo da caixa hidráulica, troca do óleo hidráulico – Dexron III, alinhamento de direção e mão de obra para retirada e instalação da caixa.
Custo de manutenção com caixa nova comprada na concessionária – R$ 1.990,00.
Nota para avaliação do sistema de direção do VW Gol G5 – 3,0


Comentários sobre o sistema de ar-condicionado do VW Gol G5

O Gol G5 compartilha várias peças do ar-condicionado do seu “primo” Fox. É modelo de carro em que muito se instala kit de ar-condicionado.
O sistema de ar-condicionado do Gol G5 é equipado com um compressor CVC (Compressor Variável Compacto), de fabricação da Delphi, com seis cilindros e 125 cm³, de cilindrada variável, com 150 ml de óleo PAG (Poly Alquileno Glicol) 46 (viscosidade) e cerca de 450 g de fluido refrigerante R134a.
Este modelo de compressor dispensa a utilização de termostato ou sensor anticongelamento do evaporador, pois quando o fluido refrigerante retorna para o compressor com baixa temperatura, próximo de zero grau, o compressor diminui sua cilindrada, e seu fluxo é reduzido por uma válvula compensadora termostática (torre). Reduzindo a vazão de fluido refrigerante, a eficiência no evaporador diminui momentaneamente, evitando o seu congelamento.
O condensador possui filtro secador com cartucho na lateral do condensador (interno). Na troca do compressor, devido às limalhas e óleo contaminado, a recomendação é trocar todo o condensador com filtro secador. Mas pode ser encontrado para venda apenas o cartucho com o elemento dissecante e filtrante.
Cabe ao reparador avaliar a condição de saturação interna do condensador e trocá-lo ou tentar lavar o condensador, trocando apenas o refil do filtro secador. Devido à dificuldade de limpeza deste modelo (Multi Flow), recomenda-se sempre a troca do condensador. Isto deve ser considerado no orçamento.
Na saída do condensador, há uma mangueira de alta que, em caso de vazamento e reparo, pode quebrar o engate giratório durante o procedimento de retirada. Esta peça já se encontra no mercado de reposição para a troca.
O transdutor de pressão é responsável por “comunicar” ao módulo de injeção a pressão na linha de alta (líquido) entre o condensador e a válvula de expansão. Desta forma, o módulo de injeção permite ligar ou não o compressor, ligando o eletroventilador somente quando for necessário.
Este transdutor pode apresentar vazamentos internos ou deixar de funcionar.
O resistor da ventilação tem o acesso bem “escondido”, em cima da caixa de ventilação, antes do alojamento do filtro antipólen.
Este modelo (até 2010) vem sem o filtro antipólen, mas algumas oficinas “adaptam” filtros antipólen.
A falta deste filtro ocasiona acúmulo de sujeira no evaporador, resultando em diminuição da ventilação, falta de eficiência e até mau cheiro nos difusores.
O evaporador é um ponto que tem procura no mercado, pois pode apresentar vazamentos. Mas cuidado: existem dois modelos, um é fabricado pela Denso e outro, pela Behr. Em geral, o da Behr tem mais procura nos distribuidores.

sábado, 12 de janeiro de 2013


Gol G4 sai de linha em 2014
Modelo não será mais produzido por causa da nova legislação de segurança
Por Laís Modelli | 02/02/2011
O Gol Geração 4 será fabricado somente até dezembro de 2013. Sua produção será descontinuada, apesar de representar 23% das vendas da linha Gol, devido a nova legislação de segurança. As adaptações necessárias para atender as normas teriam um custo muito elevado.
A nova legislação de segurança passa a vigorar em 2014, quando o uso de airbags e ABS em todos os modelos fabricados no Brasil será obrigatório. Além do Gol G4, o Uno Mille também deixará de ser produzido.   

Atualmente, o Gol G4 responde por nada menos que 4% nas vendas gerais de automóveis - o modelo será vendido até o fim dos estoques.   

terça-feira, 8 de janeiro de 2013


Toda história do Volkswagen Gol desde 1980

A Volkswagen do Brasil divulgou hoje uma nota com a história completa do Gol, o modelo que está há 32 anos no mercado e acumula 25 anos seguidos como o carro mais vendido do país. Veja abaixo a história do Gol na íntegra e suas diferentes versões, bem como as curiosidades, segundo a visão da própria Volkswagen.
Família Gol
O Gol foi também o primeiro veículo da Volkswagen do Brasil criado para dar origem a uma família de veículos. Dele derivaram o sedã Voyage, a station wagon Parati e a picape Saveiro -- modelos muito bem acolhidos pelo consumidor brasileiro. Na década de 1980, a Parati foi o carro de desejo das famílias brasileiras de classe média, resultado de sua concepção prática, espaço interno e confiabilidade mecânica.
Lançado em 1981 em duas versões, ambas com duas portas, já com motor 1,5 litro refrigerado a água, o sedã Voyage também foi bem acolhido no mercado brasileiro. A versão inicial do Voyage deixou de ser fabricada em 1996, tendo vendido mais de 700 mil unidades. O sedã voltou ao mercado em 2008, com plataforma inteiramente nova, com motor transversal. Desenvolvido simultaneamente com o Gol G5, o Voyage chegou com quatro portas e linhas modernas, marcadas pela suavidade, em versões com motores 1.0 ou 1.6.
A picape Saveiro, lançada em 1982, é outro membro de sucesso da família Gol. Ela chegou ao mercado com duas versões, S e LS, com motor 1600 cm³ refrigerado a ar, com versões movidas a álcool ou gasolina, e câmbio de quatro velocidades. Entre 1989 e 1991, a Saveiro teve uma versão movida a diesel que, embora custasse mais caro, foi bem acolhida pela grande economia no consumo de combustível. A opção foi abandonada devido à mudança da legislação, que restringiu o uso do diesel para veículos de maior porte e utilitários voltados para o off-road pesado.
Totalmente nova, baseada no Gol G5, a atual geração da Saveiro chegou em 2009, equipada com o motor EA-111 1.6 VHT montado transversalmente e a transmissão MQ200. Um importante detalhe do novo modelo foi a adoção de um novo eixo traseiro, com construção interdependente com braços longitudinais. As caixas de rodas traseiras, mais estreitas, permitiram a ampliação da caçamba. Com design totalmente novo, a Saveiro foi lançada oferecendo também a opção de cabine estendida. Em fevereiro de 2010, a Volkswagen lançou a versão aventureira da picape, a Saveiro Cross.
Gol “Bolinha”
A primeira grande transformação do Gol aconteceu em 1994, com o lançamento da segunda geração do modelo, desenvolvida a partir de uma pesquisa que apontou o que deveria ser aperfeiçoado na opinião dos proprietários do carro. O design arredondado e inovador logo motivou o apelido carinhoso de Gol “Bolinha”.
O Gol Geração II ganhou mais espaço interno, porta-malas maior, mais segurança e menor nível de ruído, já adaptado aos novos padrões mundiais de proteção ambiental, com componentes antipoluentes, utilização de materiais recicláveis e produtos naturais. Em 1998 surge a versão quatro portas, uma resposta à nova tendência do mercado brasileiro, já influenciado pelos modelos chegados ao país desde o início da década com a abertura das importações de veículos.
Geração III
Lançada em maio de 1999, a terceira geração do Gol deu ao carro novas linhas, com um caráter mais esportivo. A nova linha também introduziu novos padrões de qualidade na fabricação do carro: maior uniformidade e menores folgas nas junções dos painéis da carroceria, reforço estrutural minimizando as torções do monobloco, maior uso (70%) de chapas zincadas, resistentes à ferrugem, e novos tecidos e materiais de revestimento interno. O Gol Geração III foi o primeiro carro do segmento, no Brasil, a oferecer cinco anos de garantia contra a corrosão.
Em 2001, o Gol superou o Fusca como carro mais vendido no Brasil. Outro fato marcante da terceira geração do Gol foi a introdução do motor 1.6 Total Flex, em março de 2003, tornando o carro precursor da tecnologia bicombustível, que iria tornar-se dominante na indústria automotiva brasileira. Outra novidade do Geração III foram os módulos opcionais de personalização, permitindo aos compradores maior flexibilidade na aquisição de componentes adicionais. Em 2003, o Gol atingiu o marco de quatro milhões de unidades produzidas.
Gol G4
A quarta geração do Gol chegou no mês de agosto de 2005. O carro mais vendido do país ganhou um design com linhas mais limpas e arredondadas, reforçando seu caráter de robustez e esportividade. A nova traseira do Gol G4 também contribuiu, com a adoção de elementos circulares nas lanternas e de um novo aerofólio, integrado à tampa do porta-malas. O para-choque integrado à carroceria contribuiu para dar uma impressão de maior porte, além de melhorar a visibilidade. Na dianteira, o novo design destacava o elemento em “V”, alinhando o carro com a identidade mundial da marca Volkswagen.

Gol G5
Uma total renovação marcou a introdução da quinta geração do Gol. Chamá-lo de Novo Gol não foi exagero: aguardado pelo mercado com imensa expectativa, o carro ganhou uma nova plataforma, com o motor e câmbio posicionados transversalmente, maior largura e maior altura. A nova arquitetura permitiu encurtar a carroceria e, simultaneamente, aumentar o conforto interno. Uma nova suspensão e sistema de direção, inspirados no Polo, deu ao carro mais estabilidade e uma dirigibilidade nitidamente superior.
Um ano depois, o Gol G5 passou a oferecer, como opcional, a nova transmissão automatizada I-Motion, um importante passo para, mais uma vez, atender à evolução do mercado brasileiro. Com custo muito inferior ao dos câmbios automáticos convencionais, o sistema automatizado proporciona o conforto das trocas de marchas automáticas, apreciado sobremaneira no trânsito pesado das grandes cidades, sem prejuízo no desempenho e consumo de combustível.
Em 2010, uma grande festa realizada em São Paulo, no Sambódromo do Anhembi, marcou os 30 anos do Gol, com a presença de dezenas de milhares de pessoas, em grande parte proprietários do carro e suas famílias. Na ocasião, pela primeira vez um Gol recebeu placas pretas, privativas de veículos históricos em perfeitas condições originais. Vários shows abrilhantaram o evento, onde foi apresentado o protótipo da versão Vintage, que seria produzida no início de 2011 numa limitadíssima e disputada série especial com apenas 30 unidades.

Séries especiais
A história de sucesso do Gol é pontuada por um grande número de séries especiais, criadas para assinalar momentos históricos importantes ou trazer inovações almejadas pelos consumidores.
O primeiro Gol diferenciado foi o série Copa, lançado em 1982, comemorando a participação da Seleção Brasileira na Copa da Espanha. Se o time brasileiro, considerado um dos melhores já reunidos para uma copa, não obteve o resultado almejado, o Gol Copa revelou-se um grande sucesso, abrindo caminho para muitas outras edições diferenciadas.
Em 1995, os fãs da banda inglesa Rolling Stones puderam comemorar a primeira temporada brasileira do grupo a bordo do Gol Rolling Stones, que teve 12 mil unidades comercializadas. No ano seguinte, a Volkswagen lançou o Gol Atlanta homenageando a cidade sede dos Jogos Olímpicos disputados nos Estados Unidos.
Outra série bem-sucedida foi a Fun, lançada em maio de 2001, que conquistou o público de espírito jovem tendo como destaque exclusivo a moldura dos faróis duplos pintada na cor do veículo. Depois vieram as séries Gol Highway I e II, lançadas respectivamente em 2001 e 2003, equipadas com motor 16 válvulas, e a série Gol Rallye, em 2004, com suspensão elevada e estilo off-road, relançado em 2007. Outra série especial atendeu de tal forma aos desejos do consumidor que acabou incorporada à linha permanente: o Gol Power, lançado em 2001.
O lançamento de séries especiais prosseguiu em 2006, com um novo Gol Copa, celebrando o campeonato mundial realizado na Alemanha, e o Gol Tech, com produção limitada vendida apenas no estado de São Paulo. Em 2010, a Volkswagen assinalou o patrocínio da seleção brasileira na copa realizada na África do Sul com o Gol Seleção.
O ano de 2011 começou inspirado na música, com o lançamento da edição Vintage, com apenas 30 exemplares, e o Gol Rock in Rio, celebrando o evento internacional acontecido no Rio de Janeiro. Duas séries especiais a mais também foram lançadas: o Gol Black e o Gol 25 Anos, este último para comemorar os 25 anos de liderança de vendas do modelo no mercado brasileiro.
Em outras terras
O Gol começou a ser exportado já no ano de seu lançamento, 1980, quando foram enviadas 49 unidades para o Paraguai e Nigéria. Ao longo do tempo, foram mais de um milhão de unidades exportadas para mais de 60 países das Américas, África, Ásia, Oriente Médio e Europa. Os principais mercados do Gol no exterior são o México e a Argentina, onde o carro brasileiro liderou o mercado por mais de 12 anos consecutivos.
O Gol exportação é igual ao vendido no Brasil, passando por adaptações apenas para se adequar às exigências legais de cada país. Tecnicamente, a principal mudança ocorre nos sistemas de injeção e gerenciamento dos motores para rodar com gasolina sem adição de etanol, que difere do combustível vendido no Brasil. O Gol também é exportado em versões com motor diesel, para a Argentina, Marrocos, Argélia, Uruguai, Paraguai e México.
Para países de clima frio, como a Rússia, cujas temperaturas chegam a -40°C no inverno, o motor recebe um pré-aquecedor, velas reforçadas e pistões grafitados, além de outros dispositivos especiais e líquidos com tratamento especial contra congelamento. Para mercados com clima muito quente, como no Oriente Médio e Norte da África, o carro recebe um segundo radiador e peças e pneus ganham um revestimento especial.
Curiosidades sobre o Gol:
  • A primeira exportação do Gol foi no ano de seu lançamento, 1980, com 48 unidades vendidas para o Paraguai e uma para a Nigéria.
  • No Paraguai, o Gol foi líder de vendas durante 8 anos consecutivos, de 1995 a 2002. Em 2009, o Paraguai começou a receber o Gol TotalFlex e até hoje é o único país que importa o modelo movido a gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.
  • O Gol a diesel foi vendido entre 2000 e 2008 para Argentina (14.565 unidades no período), Uruguai (1.219 unidades) e Paraguai (898 unidades).
  • Em 2003, no ano do lançamento do motor Total Flex, o Gol bateu o recorde da FIA na categoria Endurance Internacional quando, utilizando 3 Gols Power com motorização 1.6 Flex rodou sucessivamente 5 mil, 10 mil e 25 mil quilômetros parando apenas para abastecimento, troca de pilotos e troca de óleo.
  • Entre 2004 e 2005, o Gol foi exportado para a Rússia, sendo o primeiro carro brasileiro a circular no país.
  • Ucrânia, Turcomenistão e Azerbaijão receberam o Gol, entre 2004 e 2005, sendo que o automóvel sofreu adaptações devido à grande diferença climática em relação ao Brasil.
  • Quando foi exportado para Egito, Rússia, Azerbaijão, Turcomenistão e Ucrânia, o modelo foi batizado como Pointer.
  • No México, o automóvel também chegou a ser comercializado como Pointer, mas atualmente mantém o nome Gol.
  • China e Irã chegaram a fabricar o Gol em CKD (Completely Knoked Down) a partir de peças exportadas do Brasil.
  • Em abril de 2010, durante o evento Gol Fest (celebração dos 30 anos do modelo) a Volkswagen quebrou o recorde de Mosaico formado com veículos quando reuniu 460 Gols nas cores vermelho, branco e preto.
Cronologia
1980 Lançamento em 15 de maio em Campos do Jordão (SP), com motor 1.3 refrigerado a ar (gasolina ou álcool).
1981 Novo motor 1.6 refrigerado a ar (gasolina ou álcool). Lançamento da versão furgão.
1982 Lançamento da Série Copa. Comemoração da produção de 100.000 unidades do Gol no País
1983 Produção de 200.000 unidades do Gol no Brasil
1984 Lançamento do motor 1.6 refrigerado a água e do motor 1.8 S.
1985 Lançamento da série especial Plus.
1986 Ganha o motor 1.6 biela longa em algumas versões.
1987 Assume a liderança do mercado nacional para nunca mais sair do topo.
1989 Lançamento do Gol GTI, primeiro automóvel brasileiro equipado com injeção eletrônica.
1990 Apresenta os motores AP 1800 e AE 1600.
1991 Nova frente: faróis, lanternas, grades, capô, para-lamas e para-brisa laminados para todas as versões.
1992 Carburador eletrônico nas versões com motor AP 1800. Comemoração da produção de 900.000 unidades do Gol no Brasil.
1993 Primeira versão 1.0 com motor de 50 cv. Maior volume anual de produção conquistado por um veículo em toda a história da indústria automobilística nacional, com 184.510 unidades. Comemoração do marco de 1 milhão de Gols produzidos no Brasil.
1994 Série Copa e direção hidráulica de série nas versões GTS e GTI. Com a marca de 229.798 de unidades comercializadas no ano, o Gol supera o recorde de vendas do Fusca, estabelecido em 1962, um total de 223.000.
1995 Início da Geração II. Novo design. Injeção eletrônica para todos os modelos (menos 1.0 carburado). Nova versão GTI 16V. Lançamento da série especial Rolling Stones. Um Gol GTI branco Nakar simbolizou a unidade nº 1.500.000 do Gol. Marco comemorado na Fábrica de Taubaté.
1996 Lançamento da nova versão 1000i. Fim da versão 1.0 carburado. Lançamento da série especial Atlanta.
1997 Injeção multiponto para todas as versões. Barra de proteção lateral nas portas, tanque de combustível em plástico, painel de instrumentos com iluminação verde, novas roldanas e aletas dos difusores de ar, novo plano de manutenção de 15 mil/km. Lançamento da nova versão 1.0 16V.
1998 Início das versões quatro portas. Lançamento da nova versão GTI 2000 16V. Lançamento do Gol Special 1.0 2 portas.
1999 Lançamento da Geração III, com novo design. A Volkswagen do Brasil comemora a marca de 3 milhões de Gol produzidos, volume alcançado apenas pelo Fusca.
2000 Lançamento da nova versão 1.0 16V Turbo (primeiro 1.0 turbo do Brasil).
2001 O Gol torna-se o modelo mais vendido na história da indústria automobilística nacional, com 3.161.260 unidades, superando a marca do Fusca, que detinha o recorde até então, com 3.037.190. Lançamento da Série Ouro, que comemora esse recorde e os 14 anos de liderança consecutiva no mercado nacional e a produção de 3.300.000 unidades do modelo no País. Lançamento das séries especiais Fun e Highway. Gol Geração III ganha versão de entrada com quatro portas.
2002 Lançamento do novo motor 1.0 16V (família EA-111) com 10% a mais de potência. Sistema de aceleração eletrônica inteligente E-Gas. Cabeçote com sistema RSH (acionamento das válvulas por balancins roletados). Nova chave de ignição igual à do Golf. Lançamento das versões Plus, Comfortline e Sportline, do 1.0 16V Turbo Sportline, 1.6 e 1.8 Comfortline, 2.0 Sportline, Gol Trend e Gol Power. Lançamento da série especial Sport, relativa à Copa do Mundo. Obtém a marca de 3.500.000 veículos produzidos, superando o recorde da indústria automobilística brasileira que pertencia ao Fusca.
2003 Lançamento do Gol Total Flex, primeiro carro nacional bicombustível. O Gol estabelece recordes mundiais de endurance em provas de 5 mil, 10 mil e 25 mil quilômetros de extensão homologadas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Lançamento do Gol Special Geração III 2 portas. Comemora em 10 de julho marco histórico de 4 milhões de Gol produzidos. Lançamento do Gol City como versão de entrada.
2004 Lançamento em 26 de agosto da nova série especial Gol Rallye, com suspensão elevada em 27mm em relação aos modelos convencionais e vários equipamentos exclusivos. Em dezembro, Volkswagen do Brasil comemorou 500.000 Gols exportados para 50 países.
2005 Lançamento do Gol City Total Flex, o primeiro carro de entrada bicombustível do País, que popularizou o acesso à nova tecnologia.
2006 Lançamento do Gol G4, a quarta geração.
2007 Chega ao 20º ano de liderança no mercado nacional, comemorando 5 milhões de unidades produzidas.
2008 Alcança o marco de 5,7 milhões de unidades produzidas e 4,7 milhões vendidas no Brasil. Lançamento do Gol G5, com nova plataforma e motor transversal.
2009 Lançamento da versão I-Motion, com câmbio automatizado.
2010 Lançamento do Gol G4 Ecomotion, com modificações para aperfeiçoar a eficiência energética, reduzindo o consumo. Lançamento do Gol Seleção, para comemorar a participação brasileira na copa da África do Sul e volta do Gol Rallye, com suspensão elevada e motor 1.6 VHT.
2011 Séries especiais Vintage (30 exemplares), Rock in Rio e Black.
2012 Comemoração dos 25 anos de liderança no mercado nacional com o lançamento da edição especial “25 anos”. Lançamento do Novo Gol.
O Gol em números:
    • Líder de vendas há 25 anos consecutivos, é o carro mais vendido na história da indústria brasileira
    • Quase 6 milhões de unidades comercializadas no mercado nacional
    • 1 milhão de unidades exportadas para mais de 60 países
    • Quase 7 milhões de unidades produzidas no País
    • Líder do mercado brasileiro no 1º semestre de 2012, com 8.247 unidades à frente do segundo colocado
Pioneirismo do Gol:
    • Primeiro carro a utilizar tecidos com fio à base de PET reciclado para revestimento de bancos e portas de veículos
    • Primeiro automóvel de entrada bicombustível (Gol 1.0 TotalFlex, em 2005), popularizando a tecnologia
    • Primeiro carro com motor bicombustível do Brasil (Gol TotalFlex, em 2003)
    • Primeiro automóvel brasileiro com injeção eletrônica (Gol GTI, em 1989)
    • Primeiro a usar o motor brasileiro 1.0 de 16 válvulas
    • Primeira versão tinha motor 1,3 litro refrigerado a ar
    • Primeiro veículo a ultrapassar a marca de 3,5 milhões de unidades produzidas no Brasil
Observação: o texto acima foi produzido pelo Departamento de Comunicação da Volkswagen do Brasil.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013




GOL

gol g4 / Gol City 2007
A quarta geração do Gol foi lançada em agosto de 2005, trazendo várias mudanças em relação a geração anterior, ao começar pela parte frontal que foi totalmente redesenhada ganhando um estilo mais imponente, graças ao novo conjunto formado pelos farois, capô, grade e para-choque tudo havia sido redesenhado. Já a parte traseira recebeu novas laternas com lentes levemente circulares, além de uma nova tampa do porta-malas com visual mais limpo, enquanto que nas laterias o Gol G4 continuava com os mesmo traços retos do Gol antigo.
interior gol g4 / gol g4 painel
Interior do Volkswagen Gol G4
Intermente as mudanças também foram boas, o painel foi todo redesenhado e ganhou linhas mais modernasporém o acabamento como nas outras versões ainda deixa a desejar, poderia ser mais caprichado, há muitos detalhes em plástico.
gol g4 power 1.8
Acima o Gol G4 Power 1.8, considera a versão top do modelo
O Gol G4 era oferecido nas versões City (1.0 e 1.6), Plus (1.0) e Power (1.6 e 1.8). O motor 1.0 8v TotalFlex de 70 cv (álcool),  enquanto o Gol Power (top de linha) trazia o motor 1.6l de 8v que desenvolve 98cv, a versão mais equipada Power era equipada também com motor 1.8 litros 8v de 103cv com gasolina e 106 cv com álcool.
Desempenho e consumo Gol G4 1.0 Flex
Uma das qualidades do Gol sempre foi sua economia de combustível, e com a quarta geração do modelo, não é diferente, a versão G4 1.0 Flex ele faz com álcool 7.5km/l na cidade e 11km/l na estrada, já com gasolina as marcas são de 9.5km/l na cidade e 16.9 km/l na estrada.
Bem como se trata de um motor 1.0 o desempenho é um bastante modesto, 15.4 segundos para ir de 0 a 100km/h, e velocidade máxima de 152km/h.
Desempenho e consumo Gol G4 1.6 Flex
O Gol G4 1.6 vai de 0 a 100km/h em 11.2 segundos e chega aos 184km/h, seu consumo é razoavel, fazendo com álcool 8.5km/l na cidade e 11.3km/l na estrada, e com gasolina 11.4km/l na cidade e 16km/l na estrada. isto dado divulgado pela fábrica, mas na pratica espere algo entre 9.5km/l na cidade e 13.5km/l na estrada.
Desempenho e consumo Gol G4 1.8 Flex
O motor 1.8 do Gol G4 Power fazia em média 9km/l na cidade e 13km/l na estrada. Embora a Volkswagen relatar que ele faz até 14km/l na média, confira os números de fábrica: na cidade com álcool 7,8 km/l, e com gasolina 11,7km/l, na estrada 11.2km/l com álcool e 16.7km/l com gasolina.
gol g4 / gol plus 2007
Acima o Volkswagen Gol Plus 2007
Houve também duas edições especiais, Gol Copa lançado em 2006 teve 16.000 exemplares construidos, ele tinha como grande diferencial a grade frontal pintada na cor preta em formato “V”. Outra série especial foi o Gol Rallye lançado em 2007, e vinha com um apelo mais off-road, vindo equipado com molduras nas caixas de rodas, para-choques sem pintura com faróis integrados, além de acabamento interno diferenciado. Porém esta versão é considerada extrmamente rara.
volkswagen gol g4 trend 2008
Gol G4 2008, fim das versões City e Plus, e chegada do Gol Trend…
Em 2008 a Volkswagen fez mudanças na linha de versões do Gol, prestes a chegada da nova geração, Gol G5 que aconteceria em junho. As versões City e Plus sairam de linha, dando lugar ao pacote Trend (foto acima), que traz entre outros itens, faróis com máscara negra, e laterna traseira escurecida, bancos com revestimentos mais caprichados, além da opção de direção hidráulica e sistema de som com CD Player MP3 com entrada USB.
Confira abaixo os preços de tabela do Gol G4 entre 2005 e 2009.